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Guaxupé, 26 de abril de 2024


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Antônio Reis Guimarães

Publicado sexta, 26 de maio de 2017





Homenagem dos historiadores Maria Luiza Lemos Brasileiro e Wilson Ferraz

 

A cidade de Guaxupé recebeu na manhã da última quarta-feira, 24, com profunda tristeza, a notícia do falecimento de Antônio Reis Guimarães, 76 anos de idade.

Embora esperado, foi contudo o seu passamento uma dessas ocorrências que chocam e produzem as mais dolorosas repercussões, porque o saudoso extinto não foi apenas um servidor público solícito, humanitário e bom, e sim um desses homens que se impõem e se tornam admirados e estimados pela retidão do caráter, agudeza de independência e grandeza de coração.

Ele dimensionou a sua vida na serena bondade que o fez querido entre os que o conheceram. Poucos homens terão tido a ventura de uma vida de extremos de amor como ele a teve.

Homem do lar, alongou uma tradição de honradez e de piedade cristã que é o solário de sua família e, assim, soube dar a família aquela doçura do diálogo manso e bom em que as vozes ressoam do coração, marcando atitudes amplas de bondade, de amor e de compreensão.

Como esposo, o seu idílio com a esposa amada e bem querida foi constante através da prece em comum, pois foram, em vida, dois lábios rezando a mesma prece num contínuo louvor a Deus pelas mercês com que lhe iluminava o lar bem formado.

Pai e avô amoroso, abriu aos filhos e netos o coração e nele os abrigou com aquela serenidade mansa de homem justo que só entendia o bem e pelo bem vivia todos os seus minutos. Assim, deu a seus filhos formação sólida e educação cristã, ostentando-os na cordura dos gestos e amando-os com a enormidade de sua delicadeza de homem simples e irrepreensivelmente educado.

A sua mãe dedicou um alento sem limites e alegrou com uma vida exemplar. Aos irmãos, deu o amor melhor que lhe brotava exuberantemente do coração.

A sua casa foi sempre aberta e acolhedora, principalmente para com os humildes. Ele foi um homem que viveu de braços estendidos e abertos, para abençoar e para acolher, para ajudar e para amparar, com uma modéstia de homem justo e com a sinceridade de homem que só entendia a vida no amor de Deus e do próximo.

Como todo descendente de imigrantes italianos iniciou sua vida profissional ainda muito jovem. A custo de muito esforço, trabalhando e estudando, foi aprovado em concurso público como fiscal de rendas do Governo do Estado de São Paulo.

Atuou em vários municípios paulistas, dentre eles, Cajamar, Casa Branca, São José do Rio Pardo, Tapiratiba, dentre outros.

Após aposentar-se retornou a Guaxupé, onde fixou residência, passando a dedicar às atividades agropecuárias nos municípios de Caconde e São José do Rio Pardo, formando verdadeiras propriedades agrícolas modelo, impondo suas marcas de capricho e dedicação.

Antônio Reis Guimarães nasceu em Guaxupé a 6 de janeiro de 1941, filho dos saudosos Agripino Ferreira Guimarães e Elisa Del Corsi Guimarães. Era neto materno do também saudoso Rogério Del Corsi, o popular Gero, responsável por edificações de relevo nas fazendas da região. Casou em 7 de janeiro de 1967 com a professora Maria Cecília Remédio e deixa os filhos: Cláudia, médica residente em São Paulo; Maria Regina ex-coordenadora do curso de Enfermagem do UNIFEG  e Antônio Júnior, além de netos, nora e genro e muita saudade.

Seu corpo foi velado no Velório Municipal e sepultado naquele mesmo dia, às 10 h, no Cemitério da Praça da Saudade com grande acompanhamento como uma homenagem póstuma do grande círculo de amizades que conquistou em vida.

 

À família enlutada as condolências do jornal Correio Sudoeste.




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