Não deixe de orar - Correio Sudoeste - De fato, o melhor Jornal | Guaxupé Mg

Guaxupé, 23 de abril de 2024


Publicidades

Não deixe de orar

Publicado sexta, 20 de dezembro de 2019





Nessa época de final de ano, as pessoas têm o hábito de intensificar suas orações.

Para os cristãos, especialmente católicos, o mês de dezembro é o período em que recordam do nascimento de Jesus Cristo. No Natal, as casas e as cidades costumam ficar enfeitadas de luzes e cores e, como disse, as orações aumentam. O presépio, ideia de São Francisco de Assis, não somente enfeita e encanta, mas, como toda e qualquer imagem sagrada, tem por finalidade fazer as pessoas, num gesto de simples veneração, imaginar seu profundo significado.

A Igreja se alegra e agradece a chegada do menino que, tempos depois, se revelaria como o Salvador. Ele, o Messias, foi um Mestre de oração. Sua mãe, Maria, também foi exemplo de oração perseverante e diária. Certamente José, pai adotivo de Jesus, orava na sua humilde resignação. E as preces do povo se estendem. Hinos, louvores, adoração.

Fora do contexto cristão, as demais crenças espirituais também incentivam a oração como prática diária: hinduístas, budistas, judeus e por aí vai.

Mas o que a oração tem a ver com a Psicologia?

Tudo. Tem tudo a ver. E não somente com a Psicologia, mas com a Medicina também.

A fé é uma potência psíquica de efeitos benéficos ao organismo.

A pessoa que reza, fica menos ansiosa, menos estressada, menos angustiada; fica mais esperançosa, mais serena, mais entusiasmada.

Na oração, a mente se organiza, as emoções se equilibram, o comportamento melhora. Orar favorece as batidas do coração, reduz a pressão arterial. Orar favorece a respiração, ajuda o sistema digestivo, beneficia a circulação sanguínea e o sistema imunológico. Quem reza, experimenta uma sensação de paz, aconchego e harmonia, sensações muito semelhantes vivenciadas pelo bebê ainda no útero materno. A oração produz relaxamento psicossomático (ou neuromuscular) em quem a pratica. Rezar faz bem, faz muito bem sim!

E não somente rezar. Meditar também. Contemplar idem.

Orando, você fala do seu jeito com aquele que as religiões chamam de Deus. Meditando, você aquieta a sua mente, tornando-a mais capaz de discernir. Contemplando, admirando o belo, a criação, você nutre compreensão e gratidão.

Rezar, meditar e contemplar ajudam você a pensar melhor, pois aprimoram a sua capacidade de sentir, de perceber a vida, de viver a vida de modo muito mais simples e feliz.

A eficácia da oração é uma verdade religiosa e científica. Orar faz bem pra quem a pratica, assim como beneficia quem a recebe. Isso mesmo: ore e permita se tornar alvo das orações daqueles que te amam. Faça orações e peça orações.

Já foi dito que “a oração é a respiração da alma e da vida.”

Você deseja ter mais paz? Pois então ore.


COLUNISTA
Rodrigo Fernando Ribeiro
Psicólogo - CRP-04/26033
(Contato: 35 9 8875-5030)


Mais Artigos


Publicidades

Correio Sudoeste - Todos os Direitos Reservados - Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo sem autorização prévia

Desenvolvido por Paulo Cesar