Publicado sexta, 01 de novembro de 2019
No grande expediente da última sessão ordinária da Câmara Municipal, na terça-feira, 29, os vereadores Francisco Timóteo de Rezende e Maria José Cyrino teceram duras e pesadas críticas em relação ao transporte de alunos da rede municipal.
Naquele dia havia acontecido um acidente envolvendo um ônibus escolar de propriedade de uma empresa terceirizada que presta o serviço para a Prefeitura.
De forma categórica, Francisco Timóteo alegou que uma empresa contratada pela Prefeitura não teria ônibus suficientes para atender a demanda. Desta forma, alguns dos veículos estariam se dirigindo até a zona rural, apanhando os alunos às 5 horas da manhã, deixando-os nas portas das escolas por volta das seis horas e logo após se dirigem a outras partes da zona rural para trazer outros estudantes. O vereador denuncia que nestes veículos não existem monitores e nem “acompanhantes” das crianças, e que para piorar, as mesmas são deixadas ao relento nas portas das escolas, sem nenhuma segurança. Para o vereador está faltando “responsabilidade” por parte da empresa terceirizada que presta o serviço.
Maria José alegou que, apesar da Prefeitura ter uma cascalheira, a “outorga” da mesma supostamente estaria em nome de terceiro; que, diante disto, as estradas não estariam sendo cascalhadas; que na tentativa de remediar a situação estaria sendo aplicado “saibro” no leito das rodovias vicinais e que o serviço de drenagem, supostamente não estaria sendo feito, o que estaria colocando em risco o trânsito de veículos, principalmente dos ônibus escolares.
Ela também alegou que os coletivos que estão sendo utilizados no transporte escolar não são adequados para transitarem em estrada de terra e que os mesmos não estariam utilizando pneus lameiros (borrachudos), prejudicando a aderência em solos lamacentos.
De forma taxativa a vereadora declarou que, “se a empresa não tem capacidade para realizar o transporte, deveria deixar o serviço, antes que aconteça algo mais grave”.
COBRANÇAS DE ARI CARDOSO
Naquela oportunidade o vereador Ari Cardoso voltou a fazer severas cobranças em relação à administração municipal. Requereu que fosse enviado ofício ao prefeito para que seja informado a respeito da entrega das casas populares que estão sendo construídas em terrenos que pertenceram à antiga Fazenda Bom Jardim, que ficaram popularmente conhecidas por “Favelão do Nico”. Para ele a Prefeitura precisa fazer uma limpeza geral nas “bocas de lobo” evitando eventuais enchentes.
Ele também denunciou que, se a administração municipal não providenciar a edificação de um prédio para abrigar a UPA, Unidade de Pronto Atendimento, o município poderá perder a verba que já foi liberada pelo Governo Federal. No entendimento dele o prédio poderia ser construído no recinto do Parque de Exposições Dr. Geraldo de Souza Ribeiro.
Ari também cobrou providências da administração municipal em relação a grande quantidade de cachorros que perambulam pelas ruas da cidade e com relação às bicicletas que trafegam sobre as calçadas. O vereador sugeriu que a administração municipal encaminhasse ofício ao comando da 79ª Cia. da Polícia Militar para que esta fiscalize o trânsito irregular de bicicletas nas calçadas. Segundo o vereador, recentemente uma senhora idosa, ao sair de uma farmácia, foi atropelada por um ciclista, o que lhe proporcionou a fratura de uma das pernas.
BARRANCO
Luzia Angelini mencionou que, apesar da pouca incidência de chuvas, o Barranco da Rua Alcides Baldini, já começou a ruir. A vereadora teme que, com o aumento das chuvas, a situação possa se agravar, colocando em risco o trânsito de pedestres e de veículos.