Acusado de disparar contra a polícia militar será julgado pelo Tribunal do Júri

Publicado terça, 08 de outubro de 2024

A Vara Criminal da Comarca de Guaxupé promoverá em 13 de novembro próximo, a partir das 9h00, a primeira sessão do Tribunal do Júri do presente exercício para o julgamento do réu, Claudecir Felício Pedro. Consta dos autos como vítimas os policiais militares: Fabiano Cássio da Silva e Ricardo Urias de Jesus.

A sessão deverá ser presidida pela juíza titular da Vara Criminal, Cristiane Vieira Tavares Zampar com a acusação do promotor de justiça, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua Cerqueira, enquanto que a defesa do acusado ficará por conta dos advogados: Andreza de Fátima Santos, Bruna Aparecida Rosa, Davi Pimenta de Figueiredo Maia e Thiago Zeitune de Souza Félix.

Acusação

Segundo consta da sentença de pronúncia, em 23 de fevereiro de 2023, por volta das 23h45, o acusado, supostamente, teria desferido dois tiros de revólver calibre 38 em direção dos policiais militares Fabiano de Cássio da Silva e Ricardo Urias de Jesus.

Ainda, segundo consta do processo, naquele dia, a Polícia Militar teria recebido informações de que estaria ocorrendo um atrito entre indivíduos moradores nos bairros Rancho Alegre e Santa Cruz, e que disparos de arma de fogo já teriam ocorrido.

 Diante da informação, o cabo Cássio e o soldado Urias teriam se deslocado até a Rua Caetano Dallora, oportunidade em que visualizaram Claudecir transitando em uma bicicleta, oportunidade em que deram ordem de parada ao mesmo, o qual ignorou a ordem e empreendeu fuga.

Conforme consta da fundamentação da pronúncia, durante a fuga, o denunciado supostamente teria sacado do revólver que portava efetuando dois disparos em direção aos policiais militares. Um dos projéteis atingiu um portão de uma casa daquela rua.

Segundo consta do depoimento do policial Fabiano de Cássio da Silva, durante a perseguição,  a viatura policial supostamente teria “batido” na bicicleta do acusado, tendo “a viatura passado por cima da bicicleta e da arma que até então estava de posse do acusado”. Os policiais efetuaram a prisão de Claudecir, e solicitaram reforço.

Depois de preso, o acusado foi colocado em uma das viaturas e encaminhado ao Pronto Socorro para atendimento médico.

O revólver que supostamente estava sendo portado pelo acusado, com duas cápsulas deflagradas e outras quatro intactas foi apreendido e submetido à perícia.

Pronúncia

Ao efetuar a pronúncia, a magistrada fundamentou que existiriam os requisitos necessários para a prolação da decisão de pronúncia, uma vez que a materialidade se encontra demonstrada e existem indícios de autoria que pesam contra Claudecir Felício Pedro. Assim ela entendeu que haveria motivos suficientes para a manutenção da prisão preventiva do réu.

Julgamento

Depois de pronunciado, foi agendada a sessão do Tribunal do Júri com a fundamentação de que “dolosamente” o acusado tentou contra a vida dos dois policiais militares para que o Conselho de Sentença dê o veredito final a respeito dos fatos descritos na denúncia do Ministério Público.

JURADOS

A lista dos convocados para participar do Júri pode ser acessada aqui.