Publicado sexta, 01 de dezembro de 2023
O Tribunal do Júri de Monte Santo de Minas condenou um homem a 33 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato e ocultação do corpo da filha de cinco anos. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), após matar a criança, ele ateou fogo na criança e tentou esconder o corpo dela.
Na sessão do Júri, o MPMG foi representado pelo promotor de Justiça César Antônio de Lima. O conselho de sentença votou favorável a todos os pedidos do MPMG para condenar o homem por homicídio triplamente qualificado e majorado - a vítima era descendente dele - pelos crimes de ocultação e vilipêndio do cadáver.
De acordo com a investigação, o crime ocorreu no dia 12 de janeiro deste ano, quando o homem, por motivo fútil, com emprego de tortura e de meio que dificultou a defesa da vítima, assassinou a filha, ateou fogo e tentou ocultar o corpo da menina num local ermo do município.
Relembre o caso
Adrian, de 21 anos, disse ter brigado com a atual companheira, saiu da casa dela e foi para a sua, junto da filha.
Nervoso pela desavença com a namorada, e depois de ver que a filha havia urinado duas vezes no chão, deu um soco na menina que caiu e bateu a cabeça, ficando desacordada.
Na versão dada aos policiais, Adrian disse que achava que a filha havia apenas desmaiado, quando percebeu que ela estava sem sinais de vida.
Foi aí que resolveu ocultar seu corpo em uma mata, próximo a um riacho, colocando fogo em seguida.
Os policiais junto do perito e médico legista foram até o local e encontraram o corpo de Mirelly parcialmente queimado, em avançado estado de decomposição, com galhos e folhas por cima.
Informações extraoficiais afirmam que possivelmente a criança havia sido torturada antes de morrer, já que tinha alguns ossos do corpo quebrados.