Publicado quarta, 31 de julho de 2019
A Delegacia Regional de Polícia Civil de Guaxupé promoveu no último sábado, 27, no Clube dos Macacos, mais um leilão de veículos e motocicletas apreendidos no município de Guaxupé através do Detran.
Os trabalhos foram presididos pelo delegado de trânsito, Álvaro Lucas Martins, sendo a venda realizada pela leiloeira Eugênia Valkiria Assumpção.
Diferentemente dos leilões anteriores, naquela hasta pública não foi cobrado dos arrematantes a taxa da leiloeira.
Os veículos encontravam-se apreendidos nos pátios: do Auto Socorro Guedes de Guaxupé Ltda. e de Aguiar e Scarassati Serviços Ltda. (Papa Léguas).
Antes de iniciar o evento, o delegado Álvaro informou que os veículos considerados “sucatas” só poderiam ser arrematados por empresas credenciadas, que apenas quatro representantes destas empresas se encontram presentes; que estes veículos obrigatoriamente seriam destinados a desmanche e que em hipótese alguma poderiam voltar a circular; que os veículos considerados “conservados” poderiam ser arrematados por qualquer pessoa física ou jurídica; que os valores das arrematações deveriam ser pagos em três dias úteis, e que se o pagamento não fosse realizado neste prazo o arrematante seria penalizado com uma multa equivalente a 20% da arrematação e que o mesmo ficava impedido de participar de leilões futuros.
No caso dos veículos considerados “conservados”, além do valor referente à arrematação o adquirente ainda teria que pagar o seguro obrigatório, DPVAT, a taxa de licenciamento e os custos normais de transferência de veículos.
Os veículos Volkswagen, modelo “Fusca” foram os mais disputados em lances acirrados, pois, atualmente, a restauração deste tipo de automóvel se tornou uma verdadeira “febre”.
O lance mínimo dos carros ficou entre R$ 50,00 a R$ 6 mil, sendo que a grande maioria da avaliação mínima variava entre R$ 200,00 e R$ 400,00.
No pátio do Papa Léguas encontravam-se 122 veículos para serem leiloados, sendo que deste total 72 eram automóveis e 50 motocicletas. Dos 72 automóveis, apenas 25 foram considerados “conservados”, ou seja, poderiam voltar a circular; os outros 47, obrigatoriamente, deveriam ser destinados a desmanche.
Das 50 motocicletas, 28 poderiam voltar a circular e 22 foram destinadas a sucata, ou seja, não poderiam voltar a circular.
Dos 116 veículos que se encontravam apreendidos no pátio do Guedes, 52 eram veículos de quatro rodas e 64 motocicletas. Dos 52 automóveis, 20 estavam entre os que poderão voltar a trafegar e os outros 32 foram considerados sucatas, portanto destinados exclusivamente a desmanche.
Das 64 motocicletas, 26 foram consideradas sucatas e as 38 demais se enquadraram como “conservadas”, ou seja, poderão voltar a circular. (WF)