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Diretor da Cafeicultura da região da Amog pede socorro para os produtores

Publicado sexta, 26 de julho de 2019





Com a colheita em reta final no sul de Minas, o diretor de Cafeicultura da região da AMOG, Fernando Barbosa , faz um apelo aos responsáveis pela política agrícola de preços do Café do Brasil.

Produtores fazem cálculo com equilíbrio do custo de produção e colheita da safra 2019, para realizar os investimentos para safra 2020. De acordo com Fernando Barbosa, do Conselho de Café da Amog, os produtores relatam que a safra foi menor que projetado pelas equipes técnicas e instituições governamentais que tinha anunciado uma super safra.

Por outro lado o mercado comprador esperava uma produção maior que a anunciada, por conta das quedas nas safras anteriores.

 A queda das temperaturas e a frente fria que chegou ao Sul de Minas, junto da geada do mês de julho, levou o mercado financeiro a reagir e os preços tiveram leves altas que não se sustentaram.

Alguns cafeicultores das Montanhas de Minas e Cerrado que tinham suas lavouras localizadas em áreas de risco chegaram a ter 100% de perda, mas o negócio do café estima em torno de 2% da área atingida, de acordo com os técnicos das maiores cooperativas.

Pós as geadas, os representantes das instituições, cooperativas,indústrias, cafeicultores e empresas ligadas ao setor, participaram do II Fórum Internacional dos Cafeicultores em Campinas. Durante os workshops e conversas informais, os cafeicultores discutiram os rumos para a cafeicultura mundial.

Os cafeicultores brasileiros presentes estavam preocupados com a colheita, com os preços baixando na valorização de documentos físicos, e acharam estranha a proposta de criação de plataforma global do café. “Precisamos de uma política de preços e seriedade com os cafeicultores no Brasil. Nas áreas onde há café não temos misérias, ao contrário, durante a colheita percebemos um aquecimento do comércio urbano e da qualidade de vida da nossa gente, “ enfatiza Fernando.

Há uma realidade financeira dos produtores de café que não está conseguindo sustentar a atividade. Com os preços baixos pagos pelas sacas, muitos estão endividados. Nas agências financeiras, cooperativas e até mesmo com mercados. Há uma cobrança geral para que se tenham medidas eficazes por conta do Ministério da Agricultura e que os representantes políticos da cafeicultura tomem uma posição e se mobilizem para que seja prestado um socorro aos cafeicultores do Brasil.

“Nós do CCAMOG pedimos às autoridades competentes, representantes de classes, para manifestarem apoio aos cafeicultores mineiros, brasileiros, que passam por situações de risco e até mesmo deixando de cumprir as atividades. Nas regiões montanhosas por exemplo, estão deixando de fazer a correção de solo, adubações, reformas de lavouras, aplicações de defensivos, para honrar compromissos financeiros com fornecedores.




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