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LIVRO DE GUAXUPEANO E JUIZ DE DIREITO APOSENTADO É LANÇADO NO UNIFEG

Publicado segunda, 01 de abril de 2019





Aconteceu em 29 de março último, no auditório Elias José, no Unifeg, a solenidade de lançamento do livro “Ibraim Hanna e Excêntricos Sírios–Libaneses no Sul de Minas”, de autoria do guaxupeano e juiz de Direito aposentado, Romeu Abílio.
 
A mesa que presidiu os trabalhos foi formada pelo pró-reitor acadêmico daquele Centro Universitário, Antônio Carlos Pereira, pelo professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Arnaldo Lemos Filho, pelo professor do Unifeg, Marcos Resende, pela diretora pedagógica da APAE, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, Deise de Castro Requena e por Romeu Abílio.
 
O evento contou com a presença de alunos e professores daquela instituição, com descendentes de sírios libaneses, do Professor Jair Hermínio da Silva e membros da imprensa, que lotaram as dependências daquele Auditório.
 
Atuou como mestre de cerimônia a assessora de comunicação, Elaine Garcia.
 
Depois de entoados os hinos, nacional e de Guaxupé, o evento foi aberto por Antônio Carlos Pereira, o Tataio, tendo ele manifestado que aquele era um momento de muito orgulho para a instituição com a presença do Professor Arnaldo Lemos Filho, primeiro diretor da primitiva Fafig, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Guaxupé, entidade precursora do atual Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé; que o lançamento do livro a respeito da colônia sírio-libanesa em Guaxupé é um resgate da tradição e da cultura local e de reconhecimento aos imigrantes que tanto colaboraram para o progresso e desenvolvimento do município.
 
O Professor Arnaldo declarou que é natural de São Sebastião do Paraíso, MG, que teria vindo para Guaxupé em 1948 para estudar no Seminário São José, instituição que funcionou naquele prédio. Posteriormente cursou filosofia em Belo Horizonte e Teologia em São Paulo, Capital, tendo sido ordenado padre em 6 de janeiro de 1960. Depois de algum tempo foi nomeado reitor do Seminário; em 1963 teve como aluno Romeu Abílio. No ano de 1964 colaborou na fundação da primitiva faculdade. Alguns anos após deixou a vida religiosa para se dedicar ao magistério. Finalizou dizendo que o lançamento do livro de Romeu ajuda a enaltecer os 55 anos de atividades da Fundação Educacional.
 
Marcos Resende fez um breve histórico da participação da colônia sírio-libanesa na história de Guaxupé e do grande legado deixado.
 
Romeu Abílio
O autor do livro, Romeu Abílio, fez um breve histórico de sua vida, falou a respeito de seus estudos no seminário, da grande contribuição deixada pelo bispo da época Dom Inácio João Dal Monte, idealizador e responsável pela construção daquela edificação.
 
Disse que a tradição oral sempre pregou que, no Líbano, quando uma pessoa dizia que pretendia imigrar para o Brasil mencionava: “Eu vai bra Guaachubé”; que a Igreja Ortodoxa de Guaxupé foi a segunda instalada no Brasil, porém estudos de alguns historiadores apontam que seria a primeira.
 
Informou que o Professor Jair Hermínio, que também estava presente no evento, embora seja um brasileiro, “é mais libanês do que os próprios libaneses, dominando a língua árabe, falando e escrevendo fluentemente o dialeto”.
 
Romeu enalteceu o trabalho do historiador Wilson Ferraz e das publicações do mesmo no Boletim Informativo do Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo, reportagens que ajudaram a substanciar o livro e que veem resgatando a história.
 
Finalizando declarou: “o homem morre duas vezes, a primeira quando cessa suas atividades vitais, e a segunda quando ninguém mais fala dele”.
 
O livro
Na dedicatória, Romeu Abílio menciona: “foram imprescindíveis as informações orais e escritas dos guaxupeanos Wilson Remédio Ferraz (historiador e jornalista que me forneceu farto material), Severo Antônio Silva (então presidente da Casa da Cultura) e Renato Tadeu Veroneze (doutorando especialista em história oral), bem como do presbítero e escritor Elias Sallum, de Guaranésia e Uberlândia. De extrema valia os boletins do Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo, com as publicações de Wilson Ferraz”.   
 
Em tom, até mesmo de ironia, o autor tenta “ressuscitar” os “minurcos” (mineiros turcos) com suas particularidades, com as dificuldades que enfrentaram e venceram, além de casos pitorescos, onde um alquimista, com seu tacho de cobre, alça voos nas suas viagens astrais.




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