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SUTIS SINAIS DE DEUS

Publicado terça, 01 de fevereiro de 2022





Os animais, quando bem tratados, respondem com afeto e lealdade aos humanos e são capazes de grandes e complexas interações conosco. Eles têm alma também: ‘animal’ deriva de anima, alma; tem sua própria inteligência, raciocinam, elaboram rotas de fuga e de caça, controem abrigos. Estas capacidades potenciais, inscritas no código genético de cada espécie, inclusive da humana, são a base da sensibilidade, da emoção e do aprendizado. (p. 8).

Bíblia de Estudo Conselheira. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2019.

 

Que sonho...

Poucos dias após a passagem de Bolinha de Neve para a eternidade, tive um sonho, onde o Senhor Bom Deus permitiu uma sutil visão do Paraíso, certeza da eternidade, confirmação da Ressurreição, convivência numa realidade sempre nova e feliz!

Estávamos eu e meu pai numa casa, e a Bolinha de Neve tinha voltado a viver! Tinha ficado novinha, um pouco menor, mais magra, e totalmente limpa de feridas e doenças! Foi restaurada, porque no Céu há uma restauração da vida! Estava ainda um pouco geladinha.

Eu coloquei água, ela foi bebendo com tanta sede e tanta alegria!! E foi ficando quentinha, num corpo leve, ágil, sutil, impassível.

Eu sentei no chão, e ela veio deitar no meu colo. Espreguiçava e abanava o rabinho que de tão feliz não parava...

Depois meu pai molhou uma bolacha de água e sal no café e deu para ela, que comeu com muito apetite. Rsrsrs.

 Viva, ela estava viva! Voltou a viver... E prosseguiu ao nosso lado.

Sinal em sonho da veracidade da Ressurreição! Da continuidade da vida no Paraíso após a vida na terra. Vida após a vida. Vida! Sim, fazemos parte de um projeto infinito.

Sabemos que o Bom Deus nos envia mensagens através dos sonhos. Há vários relatos assim, ao longo de toda a história da humanidade. E sabemos da realidade do Paraíso, que está de portas abertas para nós e também para os animaizinhos de estimação. E muito mais: plantas, aves, peixes e por aí vai. Deus é de infinita capacidade criadora e criativa! Deus cria tudo, e cria em abundância.

Como Deus é bom! Nos envia mensagens reais dentro das nossas possibilidades ainda limitadas de compreensão, reflexão e discernimento! São florescimentos das sementes da fé e da esperança.

Este não foi um daqueles sonhos bobos, caracterizados por delírios, fantasias confusas ou traumas. Não. Foi um consolo de Deus, daquilo que para a Bolinha de Neve já é (ela já está no Céu), e para nós é um sinal de "já, porém ainda não plenamente". (Essa é uma expressão para explicar que o Céu já é uma realidade, do mesmo modo que Jesus demonstrou no alto da montanha, quando se transfigurou na presença de Pedro, Tiago e João, dando a eles uma amostra palpável da Ressurreição, onde apareceram, ao lado de Jesus, dois profetas do Antigo Testamento que já haviam morrido na terra, Moisés e Elias, porém estavam vivos no Paraíso. Eles dialogaram).

Portanto, a separação foi apenas física, mas a união espiritual ocorre em continuidade, não acontecendo a separação, uma vez que na eternidade não há tempo, não há espera.

A sensação de espera para o reencontro é uma sensação apenas para nós na Terra, afinal, somos seres espirituais passando por uma experiência terrena.

Os seres viventes possuem alma! A alma é de natureza espiritual, logo, imortal e eterna.

No nosso caso, enquanto estivermos na terra, nossa alma segue ainda condicionada ao corpo, aos limites do espaço e do tempo.

Mesmo assim, estamos todos juntos àqueles que, de vez em quando, nos visitam, renovando a nossa fé, fortalecendo a nossa certeza do reencontro que será novamente palpável, glorioso.

Muitos destes detalhes ainda são para nós parte do Mistério de Deus, Mistério da fé. Não deciframos tudo, apenas convictos intuímos, meditamos, agradecemos, oramos e contemplamos. Vivos todos estamos – nós aqui, eles lá.

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Encerro com mais uma reflexão...

Pense bem no que está escrito no Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Mateus, capítulo 18, versículo 3:

“Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus.”

Note bem o que nos alerta Jesus, a respeito da necessidade da nossa conversão, e da necessidade de nos tornarmos semelhantes às crianças.

A conversão envolve uma parceria entre o Espírito Santo que age, e frequentemente age através dos próprios seres humanos. Quer dizer: quando uma pessoa, numa atitude humilde, passa a ouvir as pregações, as homilias, os testemunhos, as provas de fé, os autênticos milagres, examina as Sagradas Escrituras, observa os Milagres de Cristo no meio de nós, compreende tudo isso e aceita como revelação de Deus, então entrega a sua vida aos cuidados do Senhor. Eis o princípio da conversão, que se dá na “cabeça”, mas nem sempre atinge o “coração”. Ou seja: o indivíduo pode ter um entendimento intelectual da fé, mas continuar não praticando essa fé. Fala muito e pode até falar de modo belo, convincente, mas sente dificuldade em colocar em prática, isto é, em ser verdadeiramente possuidor de um coração semelhante ao de Cristo, um coração compassivo.

É aqui que entra a missão do bom e dócil cãozinho de estimação!

A atitude de um bom e dócil cãozinho de estimação é puro e pleno amor! Com esse animalzinho nós aprendemos a amar melhor – amar não apenas ele próprio, o cãozinho, mas também os seres humanos. Aprendemos a respeitar mais a natureza, a cuidar melhor da vida, a valorizar o dom da vida em nós. Um bom cãozinho, como já foi aqui escrito tantas vezes, nos ensina valores como: respeito, obediência, simplicidade, fidelidade, felicidade, gratidão, perdão, amor eterno e incondicional.

É um bicho, é um mamífero, tem instintos, pode reagir de modo violento quando amedrontado ou acuado. Claro, sabemos disso. Por outro lado, quando bem cuidado, respeitado, o bom cãozinho revela sua principal característica, que é amar.

Então, se temos dificuldade em praticar o amor, um bom e dócil cãozinho é um facilitador. Nesse sentido, são nossos mestres.

O cãozinho é tão engraçadinho e serelepe, que o seu jeitinho meio “maluquinho” nos encanta e nos faz semelhantes às crianças! Voltamos a ser crianças! Note bem o jeito que o adulto fica quando está brincando com um bom cãozinho de estimação... Fica semelhante à uma criança mesmo. O jeito de brincar, de pular, de correr, de sorrir. O adulto muda até o jeito de falar. Volta a ser criança.

Concluindo: qual é a missão de um bom e dócil cãozinho de estimação? A resposta é evidente: A missão é nos ajudar a ir para o céu.

E se você chegar até lá, saiba que será recebido por pulos, corridas, brincadeiras e lambidas de alegria!

 

Rodrigo Fernando Ribeiro

Psicólogo – CRP-04/26033


COLUNISTA
Rodrigo Fernando Ribeiro
Psicólogo - CRP-04/26033
(Contato: 35 9 8875-5030)


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