Publicado quinta, 19 de agosto de 2021
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais está monitorando, em tempo real, as variantes do coronavírus em circulação no Estado.
Um grupo formado por especialistas da Fundação Ezequiel Dias (Funed) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) implementaram o Observatório de Vigilância Genômica de Minas Gerais (OViGen-MG).
Semanalmente o grupo faz o monitoramento das variantes circulantes em Minas Gerais por meio de amostragem aleatória retirada das Unidades Regionais de Saúde.
O projeto teve início em julho e no momento o monitoramento acontece nas Unidades de Saúde das cidades que são próximas da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo Goiás e Distrito Federal, onde há a identificação da introdução de novas variantes do coronavírus.
VARIANTES
Em Minas Gerais já foi confirmada a transmissão comunitária, nas regiões Sudeste e Noroeste, de casos da variante Delta, Alpha, Gamma, Zeta e outras variantes.
Todas são linhagens classificadas pela OMS como variante de atenção e/ou preocupação sob vigilância mundial, devido à possibilidade de maior transmissibilidade, e também ausência de estudos que comprovem a efetividade dos imunizantes disponíveis até o momento.
As informações referentes ao tipo de variante ou linhagem identificada no estado, o município de ocorrência e o número de amostras analisadas em cada região podem ser acessadas no Painel de Monitoramento, disponível em coronavirus.saude.mg.gov.br/painel
REGIÃO
Pesquisando no site as cidades da nossa região, encontramos o seguinte resultado:
Variante Gama (de Manaus)
-Muzambinho: 16 casos
-Guaxupé: 7 casos
-Cabo Verde: 5 casos
-Guaranésia: 4 casos
-Arceburgo: 1 caso
Variante Zeta (P.2)
Muzambinho: 3 casos
Outras linhagens/variantes
Muzambinho: 4 casos
De forma geral, o que se sabe até o momento é que as variantes da COVID-19 são, de fato, mais fáceis de transmitir, mas ainda não existem evidências que mostrem que as variantes possam causar casos mais graves da doença. No entanto, são ainda necessários mais estudos que avaliem o comportamento dessas variantes e seus efeitos no organismo.
Sabe-se também que todas as vacinas disponibilizadas são eficazes contra as variantes circulantes, tendo sido verificado que a administração da vacina é capaz de estimular de forma eficaz a resposta imunológica, diminuir a transmissão do vírus e a incidência de infecção. No entanto, novos estudos estão sendo realizados para avaliar a duração da imunidade contra essas variantes, bem como o efeito sobre novas possíveis mutações do vírus.