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RECEITA FEDERAL DOA ROUPAS "PIRATEADAS" PARA FABRICAÇÃO DE MÁSCARAS CONTRA A COVID.

Publicado segunda, 19 de abril de 2021





A Entrega será na próxima segunda-feira, 19/04, no Campus Muzambinho. As máscaras produzidas serão destinadas a doações.

Mais de 2,3 toneladas de roupas contrafeitas ("pirateadas") apreendidas em operações da Receita Federal serão utilizadas na prevenção contra a COVID-19. Parte  das peças serão transformadas em máscaras protetoras, que beneficiarão a população carente do sul de MG.  A estimativa é de que milhares de máscaras serão produzidas e, posteriormente, doadas às Secretarias Municipais de Saúde, Secretarias Municipais de Ação Social, Habitação e Trabalho e, em especial, à população carente sul mineira A descaracterização das peças e  fabricação das máscaras ficarão por conta do IFSULDEMINAS, em mais uma parceria com a Receita Federal.

A entrega das 2,3 toneladas será feita pela Receita Federal ao IFSULDEMINAS na próxima segunda-feira, 19 de abril, em Muzambinho, no Campus do IFSULDEMINAS, às 11h da manhã. Estarão presentes o Delegado da Receita Federal do Brasil em Varginha, auditor-fiscal Michel Lopes Teodoro e o Reitor do IFSULDEMINAS Prof. Marcelo Bregagnoli.

Além das quase 3800 peças, nesta quinta-feira, 15 de abril, outra doação foi feita pela Receita Federal ao IFSULDEMINAS: 160 mil litros de bebidas destiladas que serão transformadas em álcool gel 70%. Essas bebidas foram apreendidas em uma fábrica clandestina de cachaça em Montes Claros, em uma operação de fiscalização da Receita Federal e PMMG.

Da origem criminosa para o destino solidário

As peças de vestuário foram apreendidas em operações de fiscalização da Receita Federal no sul de MG, que combatem o descaminho, ou seja, a importação de mercadorias sem o pagamento do imposto. O objetivo dessas operações é evitar a circulação, em território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente. Por se tratar de imitações de marcas conhecidas nacionalmente, os vestuários precisam ser destruídos. Uma das formas de destruição prevista na legislação é a descaracterização.

“Após ficarem prontas, as máscaras serão doadas a diversas entidades beneficentes, hospitais e associações mineiras. Essa é uma forma de respondermos à sociedade de forma solidária e também extremamente útil à prevenção da COVID-19, já que sabemos que o uso de máscaras é essencial durante a pandemia”, explica o Delegado da Receita Federal do Brasil no Sul de Minas, auditor-fiscal Michel Lopes Teodoro.

Ainda de acordo com o auditor-fiscal, a destinação sustentável é prática crescente em Minas Gerais. “Além de abarcar os três pilares da sustentabilidade – econômico, ambiental e social -, essa destinação é também solidária, e busca, sempre que possível, ajudar a parcela da população que mais precisa da presença estatal. É mais uma forma de cumprirmos nosso propósito, sempre voltado para o bem comum e para o desenvolvimento coletivo”.

Para o reitor do IFSULDEMINAS, professor Marcelo Bregagnoli, a parceria tem se mostrado muito positiva e quem ganha é o contribuinte. “Temos uma parceria muito efetiva com a Receita Federal, fortalecendo o valor público entre as instituições. Ações como essa nos enchem de orgulho por sabermos que vamos além do ensino, pesquisa e extensão, ampliando nossas ações sociais junto a sociedade”.

Processo de Transformação

 De acordo com o IFSULDEMINAS, a descaracterização acontece com a retirada de etiquetas, marcas e logomarcas em evidência, e o material será reutilizado na confecção de máscaras de proteção contra a COVID-19. Além do vestuário, outros itens estão sendo destinados ao IFSULDEMINAS,  como: cintos, sapatos e bonés. Esses artigos serão doados à população de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade.

 Parceria pelo bem

Desde o início da pandemia, Receita Federal e IFSULDEMINAS trabalham juntos em ações sustentáveis e solidárias. Até o momento, a Receita Federal já entregou ao IFSULDEMINAS 90 mil litros de bebidas alcoólicas e mais de 2500 frascos de perfumes para a transformação em álcool em gel. Além disso, destinou 57 toneladas de tabaco para a transformação de adubo orgânico. Todo o material produzido foi doado a hospitais, entidades beneficentes e associações comunitárias de todo estado.




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